THOUSANDS OF FREE BLOGGER TEMPLATES

domingo, 25 de outubro de 2009

Idade realtica e idade radiométrica

Datação relativa

- Princípio da horizontalidade inicial ou da sobreposição de estratos – os sedimentos que formam um estrato depositam se pela acção da gravidade em planos horizontais.

- Princípio da identidade paleontológica – estratos onde se encontram os mesmos fosseis de idade, logo esses estratos datam da mesma época.

- Princípio da intersecção – qualquer elemento geológico é posterior aos elementos que intersecta e anterior àqueles que não afecta.


Datação absoluta

É a determinação da idade das formações geológicas ou de certos acontecimentos, referida geralmente em milhões de anos (M.a.).

- A técnica mais rigorosa para determinar a datação absoluta é a datação radiométrica.

Datação radiométrica – baseia se na desintegração regular de isótopos radioactivos naturais.

Semi-vida – é o tempo que os isótopos pai demoram a transformar se 50% em isótopos filho. Pode também designar se de meia-vida ou semi-transformação.

Os minerais constituintes das rochas podem conter pequenas quantidades de elementos radioactivos, cuja desintegração se faz a uma velocidade constante. O conhecimento dessa velocidade e das quantidades dos elementos químicos presentes permite datar essas rochas.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Mobilismo geológico

A Litosfera terrestre está dividida em placas dotadas de mobilidade, placas tectónicas.

As fronteiras das placas podem ser:

Divergentes – Situam-se nas dorsais oceânicas e são zonas onde é gerada crosta oceânica, originando a expansão dos fundos oceânicos. As dorsais oceânicas são zonas de rifte.

Convergentes – Correspondem a zonas de fossas em que uma placa oceânica mergulha sob a outra e se verifica a destruição da placa litosférica que mergulha. Por essa razão esta zona também é denominada de zona de subducção, as fossas estão localizadas em certas regiões de transição da crosta continental para oceânica ou então em zonas da crosta oceânica. Nos limites convergentes podem estar envolvidas áreas continentais.

Conservativos – Situam-se em falhas onde as placas litosféricas deslizam lateralmente uma em relação à outra, sem acréscimo nem destruição de crosta. Estas falhas desenvolvem-se a partir das dorsais oceânicas.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Principios básicos do raciocínio geológico

Catastrofismo – defende que as grandes alterações ocorridas à superfície da Terra foram provocadas por catástrofes, segundo esta teoria as mudanças ocorridas seriam pontuais, dirigidas e sem ciclicidade.

Uniformitarismo – teoria que pretende explicar a evolução da Terra afirmando que os fenómenos que, na actualidade, modelam o nosso planeta são os mesmos que produziram efeitos semelhantes no passado.

Neocatastrofismo – teoria que pretende explicar a evolução da Terra com base no Uniformitarismo, mas aceitando a existência de eventuais fenómenos catastróficos.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Glossário de termos (rochas sedimentares)

- Sedimentogénese: Fase que compreende os fenómenos de alteração da rocha e sua desagregação, até à deposição dos sedimentos formados;

- Meteorização: Fenómeno que corresponde à alteração da rocha quer do ponto de vista físico – meteorização física (formação de partículas cada vez mais pequenas), quer do ponto de vista químico – meteorização química (alteração da composição química dos minerais, podendo serem transformados noutros produtos).

- Erosão: Processo de remoção das partículas anteriormente formadas. É processada pelos diversos agentes erosivos (vento, água, correntes…).

- Transporte: Fenómeno executado pelos agentes erosivos e transportadores (água, vento, correntes ), que levam os sedimentos até bacias de sedimentação;

- Sedimentação: Fenómeno que ocorre quando as condições são favoráveis (a corrente e a velocidade da água diminuem), que consiste na deposição dos sedimentos;

- Diagénese: Conjunto de modificações físicas e químicas, que afectam a rocha desde a fase de compactação dos sedimentos, até à sua sedimentação e formação;

- Compactação: Com a pressão e o peso dos sedimentos de cima, os de baixo tornam-se mais compactos e juntam-se;

- Desidratação: Consiste no escoamento da água existente entre os sedimentos, tornando-os mais secos;

- Cimentação: Processo pelo qual se forma um cimento natural, que une os sedimentos, agregando-os.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Rochas sedimentares

As rochas sedimentares formam-se através da acção dos agentes da geodinâmica externa (vento, água, correntes marítimas, …) e a partir de rochas já existentes.

As fases que constituem este processo são:

Sedimentogénese:
- Meteorização
- Erosão
- Transporte
- Sedimentação

Diagénese:
- Compactação
- Desidratação
- Cimentação


As rochas sedimentares podem classificar-se de:

Consolidadas – os fragmentos estão ligados entre si por um cimento natural.
Não consolidadas ou soltas – resultam da acumulação de areia, brita, argila, etc, tudo solto.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Rochas metamórficas

As rochas que se encontram à superfície e sofrem um afundamento são expostas a condições de pressão e temperatura elevadas, experimentando alterações na sua composição mineralógica.

Estas alterações dão-se no estado sólido e este processo chama-se metamorfização.

Factores de metamorfização:

• Pressão
• Temperatura
• Tempo
• Fluidos de circulação

Tipos de metamorfismo:

Metamorfismo regional – ocorre em regiões em que as rochas ficam sujeitas a pressões e temperaturas muito elevadas, como acontece nas zonas de subducção.

Metamorfismo de contacto – quando uma intrusão magmática se instala perto de uma zona rochosa, que vai ser exposta a elevadas temperaturas. Neste tipo de metamorfismo, o principal factor é a temperatura, que prevalece sobre a pressão.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Rochas magmáticas

Resultam da solidificação do magma.

Podem ser classificadas de:

Vulcânicas ou extrusivas se o magma solidifica à superfície. Desta forma, a solidificação é brusca e repentina, fazendo com que os minerais não se desenvolvam e não sejam visíveis a olho nu.

Plutónicas ou intrusivas se o magma solidifica no interior da crusta terrestre. Desta forma, a solidificação dá-se lentamente, fazendo com que os minerais tenham tempo de se desenvolver, sendo visíveis a olho nu.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Sistema Terra e seus subsistemas

Aqui deixo um pequeno resumo em PowerPoint sobre o Sistema Terra e os seus subsistemas.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Rochas Sedimentares

Retirei esta apresentação do blog da Prof. Isabel Pessoa, pois acho que explica muito bem este assunto.

domingo, 27 de setembro de 2009

Teorias explicativas da extinção dos Dinossauros

Teoria do impacto

Diz que a extinção dos dinossauros foi causada pela colisão de um corpo celeste com a Terra.

Dados a favor desta teoria:
- os níveis altos de irídio podem ser resultado do impacto de um cometa, asteróide ou meteorito, uma vez que a crosta terrestre possui pouco irídio, ao contrário dos corpos celestes.
- os estratos apresentavam ainda cristais de quartzo com estruturas de choque, provavelmente associados a metamorfismo de elevada pressão e que ocorre à superfície, em resultado de um impacto.

Dados contra esta teoria:
- o registo fóssil é incompleto e sem evidencias de um numero significativo de ossos de dinossauro na altura.
- o irídio também é abundante no interior da Terra, fazendo com que a concentração da litosfera possa ser explicada por fenómenos vulcânicos.


Teoria do vulcanismo intenso

Diz que a extinção dos dinossauros foi provocada por uma intensa actividade vulcânica.

Dados a favor desta teoria:
- os elevados teores de irídio podem ser explicados por fenómenos intensos de vulcanismo, uma vez que este elemento, embora pouco abundante a superfície da Terra, existe em grande quantidade no interior da Terra.
- existência de grandes mantos de lava do Decão (Índia) é a prova de ocorrecia de um fenómeno vulcânico intenso.

Dados contra esta teoria:
- não explica a existência de quartzo com textura de choque.


Teoria da estrela Némesis

Defende que a extinção dos dinossauros ocorreu por causa de uma chuva de cometas, projectada da Nuvem de Oort por Némesis.

A maior parte das estrelas da nossa galáxia possui uma estrela companheira. O sol, provavelmente, também possui uma companheira ainda não detectada mas designada de Némesis. Némesis tem uma órbita de 26 M.a e ao descrever essa órbita aproxima-se do Sistema Solar, passando pela Nuvem de Oort (uma nuvem de cometas gelados) e provocando desequilíbrios gravimétricos, fazendo com que os cometas saiam disparados em todas as direcções, atingindo a Terra como uma chuva de cometas.

Esta teoria corrobora a teoria do impacto.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Eras Geológicas

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Formação da Terra e evolução de vida nela

Nestas últimas aulas temos vindo a falar do modo como se formou o nosso planeta Terra e da evolução de vida nela, entre outros assuntos. Aqui deixo um pequeno resumo do que temos falado.

De acordo com as teorias geralmente aceites, a Terra existe há aproximadamente 4600 milhões de anos, através de uma nuvem de gás e poeira que deu origem ao Sistema Solar. No começo, tudo na Terra era rocha derretida que depois se solidificou e deu origem a crosta terrestre. Como naquela época havia bastante actividade vulcânica, a atmosfera da Terra era altamente tóxica. Houve um grande período de chuvas que “inundou” o nosso planeta, dando origem aos oceanos que hoje em dia conhecemos, e as partes que ficaram emersas formaram os continentes.



Os primeiros seres vivos do nosso planeta foram os Procariontes, que eram formas de vida unicelulares que continham DNA, a molécula fundamental da vida. Depois dos Procariontes, surgiram os Eucariontes, mais complexos que continham núcleo e organelas. Tempos depois, vieram vermes achatados e criaturas invertebradas, ainda mais complexas, como os Trilobitas. Os peixes surgiram de pequenos seres denominados de conodontes, tornando-se no período Devónico os donos dos mares, e que talvez em busca de alimento ou para fugir de predadores começaram a movimentar-se para fora de água, e evoluíram até anfíbios, que podiam andar em terra firme mas necessitavam de viver em pântanos pois não sobreviviam muito tempo fora de água. Por sua vez, os anfíbios deram origem a répteis que viviam sem dependência da água, pois podiam sobreviver em terra firme.



quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Olá!

Olá a todos!
Criei este blog como sendo um portfolio digital da disciplina de Biologia e Geologia e em breve postarei conteúdos da disciplina.
Até breve :)